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Cidade baixa

Budapeste. Uma cidade populosa. Uma cidade cosmopolita.

Peste, simplificando, a cidade baixa com muita vida noturna do lado direito do Rio Danúbio.


Bora conhecer mais alguns dos pontos turísticos deste lado da cidade?!?!


Parlamento

O Parlamento de Budapeste (Országház) foi inaugurado em 1896, quando a Hungria completou 100 anos, porém sua obra foi concluída em 1904. A sua construção tinha o objetivo ser o símbolo da soberania da nação, sendo hoje, o terceiro maior parlamento do mundo e uma das grandes atrações da cidade.


Hoje, é lar da Assembleia Nacional da Hungria e local onde está exposta a Santa Coroa da Hungria, do rei Estevão I.

É permitida a visita guiada pelo Parlamento, ela pode ser reservada antecipadamente pelo site ou comprada na hora. O tour dura em média 50 minutos, e antes de entrar é preciso passar pela revista de segurança. O seu início e os caixas ficam no Visitor Center, no subsolo do prédio. Para saber mais sobre o Parlamento, acesse o site, ou se quiser comprar o ingresso, acesse aqui.



Basílica de Santo Estevão

A Basílica de Santo Estevão (Szent István-bazilika) foi construída em 1905, depois de mais de meio século de obras. É um dos pontos mais altos de Budapeste, junto com o Parlamento.


Seu nome é em homenagem ao primeiro rei da Hungria, Estevão I. Dentro dela está uma das relíquias sagradas mais importantes do país, a mão direita mumificada do Rei, que segundo as lendas é ‘incorruptível’.


Hoje, a Basílica tem capacidade para 8.500 pessoas, e realiza, além de celebrações religiosas, concertos de música clássica e apresentações de corais contemporâneos. É possível subir na torre direita, no qual oferece uma vista panorâmica da cidade. Se quiser saber mais, acesse aqui.


Váci Utca

Váci Utca, também conhecida como a Rua dos Turistas, é umas das ruas mais famosas de Budapeste e faz parte do coração turístico e comercial da cidade. É uma rua exclusiva para pedestres, sem tráfego de veículos, ou seja, é um calçadão recheado de atrações.


Sua construção se iniciou no século XVIII e seu edifício mais antigo foi inaugurado em 1805. Antigamente frequentada pela população rica da cidade, hoje, a Váci Utca possui lojas (como Zara, H&M, Swarovski, Hugo Boss, MAC, Nike e lojas típicas), livrarias, o Ice Bar, restaurantes, cafeterias e uma igreja que em alguns dias da semana, durante a noite, tem apresentações de concertos.


A Váci Utca está localizada em Peste, de forma paralela ao Rio Danúbio, e entre a Vörösmarty tér e o Grande Mercado.


A Vörösmarty tér é uma praça pública, e seu nome é em homenagem ao poeta húngaro Mihály Vörösmarty, e sua estátua de mármore é encontrado em seu centro (a estátua eterniza as palavras do artista, “Sirva a sua terra, a Hungria, sem hesitar”). Lá também é possível encontrar o Gerbeaud Café, que está ali desde 1870, uma fonte rodeada de leões de pedra e um parque. Ao longo dos anos, a Vörösmarty tér teve vários nomes, e hoje há uma coluna na praça listando todos os seus antigos nomes. O Mercado de Natal anual de Budapeste é realizado ali, desde de novembro até final de dezembro, quando fica lotado de barracas que vendem joias artesanais e cerâmicas, em julho acontece um festival de livros, e durante o verão os artistas de rua entretêm os turistas.


Foto de Gregório, Talita e Gustavo

E o Grande Mercado (Nagyvásárcsarnok), ou também conhecido como Mercado Central, foi inaugurado em 1897, no qual foi gravemente danificado na Segunda Guerra Mundial. Em 1991, ele foi declarado em ruínas e foi fechado ao público. Após três anos, o edifício foi restaurado, e hoje, é o maior mercado varejista coberto da Hungria e um dos locais mais visitados pelos turistas. O Mercado Central oferece uma grande variedade de produtos em seus três andares, entre carnes, doces, especiarias locais, vinhos, restaurantes e lojas de souvenires. Na opinião de Gregório, Talita e Gustavo, o Mercado é um “lugar com muitas comidas típicas e barracas de produtos locais. Um bom lugar para comer e comprar uma lembrancinha e enfiar na mala na hora de ir embora.”. Ele está aberto de segunda à sábado. Se quiser saber mais, acesse o site.


Andrássy út

Andrássy út, também referida como ‘Champs-Elysées Húngaro’, é mais uma das ruas mais famosas da cidade, criada em 1872. Definida, em 2002, como Patrimônio Mundial da UNESCO, a avenida é formada por quatro partes principais, cada uma com característica própria, desde a mais urbanizada composta por lojas, a área residencial e universitária, outra com palácios com pequenos parques, até local de embaixadas.


Entre suas lojas, é possível encontrar Louis Vuitton, Gucci, Rolex e Michael Kors, como também o Museu Memorial Franz Liszt, a Praça Franz Liszt, a Academia de Música Franz Liszt, a Casa do Terror e a Budapest Eye, a roda gigante de Budapeste. E entre os pontos turísticos mais importantes desta avenida, estão Ópera Estatal Húngara, Praça dos Heróis, o Museu de Belas Artes de Budapeste e o Parque da Cidade.


A Ópera Estatal Húngara (Magyar Állami Operaház) foi inaugurada em 1884. Originalmente chamada de Royal Opera House, é um dos edifícios mais importantes de Budapeste, o principal instituto de ópera, símbolo da cultura da música clássica húngara, uma das maiores casas de ópera da Hungria e um dos maiores centros de artes integradas do mundo. A temporada de apresentações da Casa vai de setembro a junho, e além de performances de ópera, ela também abriga o Ballet Nacional húngaro. Também há visitas guias ao edifício em seis idiomas (inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e húngaro). Para saber mais sobre a Ópera Estatal e seus tours, acesse o site.


A Praça dos Heróis (Hõsök tere) é uma das praças mais importantes de Budapeste, na qual faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO e construída para lembrar momentos e personagens importantes da história da Hungria. Ao centro da praça está o Memorial do Milénio, criado para celebrar o milésimo aniversário da fundação do país, onde estão representados os líderes das sete tribos magiares, os reis e nobres que dedicaram suas vidas pela liberdade e independência nacional, e o Anjo Gabriel (em sua mão direita está a coroa enviada pelo Papa ao primeiro rei da Hungria, Santo Estevão, e em sua mão esquerda a cruz de duas hastes que lembra a persistência do imperador em converter todo o país ao cristianismo).


Na praça, também está localizado o Museu de Belas Artes de Budapeste (Szépmüvészeti Múzeum), fundado em 1906, é um dos museus mais importantes e visitados da cidade. Sua entrada remete as colunas da Grécia e de Roma. O museu abriga o maior conjunto de arte internacional do país, de todos os períodos da arte da Europa, com mais de 100 mil peças, como por exemplo coleção de pinturas que inclui alemãs, austríacas e holandesas, mais de 100 esculturas e mais de 4 mil objetos de arte egípcia.


E atrás da praça, fica o Parque da Cidade (Városliget), principal lugar de lazer dos budapestinos. Originalmente, era um local de caça utilizado pela nobreza por muitos anos, porém, durante os séculos XVIII e XIX, foi transformado no parque conhecido atualmente. Dentro dele é possível encontrar um zoológico e jardim botânico (Budapest Zoo & Botanical Garden ou Fõvárosi Állat-és Nõvénykert), playgrounds, um pequeno parque de diversão, um ginásio poliesportivo, esculturas, um centro cultural, restaurantes e cafeterias, e o Castelo Vajdahunyad (construído em 1896, inicialmente de madeira, sendo mais tarde reconstruído de pedra. Dentro dele tem uma igreja e o Museu da Agricultura). Dependendo da época do ano, é permitido alugar um pedalinho ou patinar sobre o gelo.


Museu Nacional da Hungria

O Museu Nacional da Hungria (Magyar Nemzeti Múzeum) começou a ser construído em 1937 e terminado dez anos depois, no qual conta a história do país desde a sua fundação até 1990. Ele deve sua existência ao conde Ferenc Széchenyi, no qual doou, em 1802, sua coleção de mais de 15 mil itens, entre moedas de ouro, livros, documentos, mapas e pinturas.

Sua fachada remete ao um templo romano. E seu interior está repleto de colunas de mármore e belas pinturas cobrindo as paredes e tetos. Os mais de mil anos de história são documentados a partir de objetos arqueológicos, além de diferentes tesouros da história e da cultura húngara, como o manto de coroação dos Reis da Hungria e a coroa funerária do século XIII.


O museu foi importante durante a Guerra da Independência da Hungria, pois na praça que existe na frente da sua fachada, foi um dos principais locais de encontro para os eventos revolucionários. Para saber mais sobre o Museu Nacional da Hungria, acesse o site.


Praça da Liberdade

A Praça da Liberdade (Szabadság tér) possui estilo europeu, e é cercada por prédios imponentes, como a Embaixada Americana, a TV Húngara e o Banco Nacional Húngaro.


Antigamente, onde hoje é a praça, existia um prédio, chamado ‘O Novo Prédio’, no qual era o quartel general do Império Habsburgo na Hungria. Ele era odiado pela população húngara, pois era lembrado como local de opressão e luto. Ali também foi o lugar onde o Primeiro Ministro Lájos Batthyány foi executado em 1849, após sua tentativa de revolução. ‘O Novo Prédio’ foi demolido em 1897.


Ao centro da Praça, há um monumento em homenagem aos soldados soviéticos mortos durante a “liberação” da Hungria do domínio nazista, porém ela passou para as mãos dos soviéticos comunistas. É o único monumento comunista que não foi demolido ou transferido para o Parque Memento.


Bairro Judeu

O Bairro Judeu (Erzsébetváros) foi criado durante a Segunda Guerra Mundial, devido ao fato de que a população judaica foi forçada a viver em regiões específicas de Budapeste. Este local não era luxuoso e não possuía infraestrutura adequada. Suas casas eram marcadas com uma estrela de Davi, tinham muros altos, com o objetivo de evitar que os moradores fugissem ou que tentassem contrabandear produtos vindos de outras partes da cidade, como alimentos, medicamentos, armas e até mesmo informação, fazendo com que cada vez mais os judeus se isolassem do mundo exterior e transformando o bairro em uma verdadeira prisão. Com tanta gente em tão pouco espaço e com condições precárias de vida, as epidemias de doenças (como tifo) eram comum, contribuindo para a degradação da região e a exterminação em massa dos judeus, no qual eram deixados apodrecendo nas ruas.


Hoje, esta história sombria foi deixada no passado, e o bairro se encheu de estudantes e artistas, gerando uma renovação de suas ruas, antes marcadas pelo abandono e pela miséria humana. Preenchido de grafites, bares, restaurantes, galerias de arte, food trucks e lojas, o Erzsébetváros se tornou no principal centro da vida noturna de Budapeste.


Ruin Pub. Foto de Gregório, Talita e Gustavo

A marca registrada da vida noturna do bairro são os Ruin Pubs (pubs em ruínas), que começaram a serem abertos em 2000, por estudantes em prédios caindo aos pedaços. Hoje, são mais de 30 estabelecimentos espalhados pelas ruas da região, como também podem ser encontrados em outras partes da cidade. O mais famoso é o Szimpla Kert, com um público bem diversificado.


E para não perder a sua essência, também é possível encontrar algumas sinagogas, como a Sinagoga da Rua Kazinczy (Kazinczy Utcai Zsinagóga, sinagoga ortodoxa, construída entre 1912 e 1913, e é uma das obras mais características da arquitetura antes da Primeira Guerra Mundial), a Sinagoga da Rua Rumbach (Rumbach Zsinagóga, ela possui um estilo de mesquita), e a principal a Grande Sinagoga (Dohány Utcai Zsinagóga), considerada a maior da Europa e a segunda maior do mundo, marcando o início do Bairro Judeu. Dentro da Grande Sinagoga, há um memorial aos judeus mortos no Holocausto e um monumento conhecido como Árvore da Vida (estrutura de metal que representa um salgueiro chorão) em homenagem aos judeus húngaros que morreram durante a Segunda Guerra Mundial e as pessoas que ajudaram a salvar vidas nessa época. Para visita-las, não é permitido entrar com ombros e pernas à mostra.


Sapatos à Beira do Danúbio

O Memorial “Sapatos à Beira do Danúbio” (Cipõk a Duna-parton) foi idealizado pelo cineasta Can Togay e produzido pelo escultor Gyula Pauer, no qual foi instalado na margem do Rio Danúbio em 2005, e que homenageia os judeus húngaros mortos por membros da milícia da Cruz de Ferro, partido que compartilhava as ideias do partido nazista de Hitler.


Ele é um registro de um dos momentos tristes da história de Budapeste, em relação aos abusos, maus-tratos e desumanidade sofridos pela população judaica, fazendo que a memória nunca se apague. A história por trás do Memorial conta que inúmeros judeus foram perseguidos e capturados pelos nazistas, sendo enfileirados às margens do Rio Danúbio. Como naquela época, os sapatos eram considerados artigos de luxo, os homens, mulheres e crianças eram forçados a retirá-los, e depois mortos por tiros na nuca ou alvejados, seus corpos caiam no rio, que se “encarregava” de dar um fim em sua existência.


Até hoje, as pessoas colocam velas e flores nos sapatos e fazem orações pelas vítimas, em uma forma de prestar homenagem a elas.


E aí o que você achou de Budapeste? Ficou emocionado nas histórias dos pontos turísticos? Eu fiquei!!


Ah, o Gregório, a Talita e o Gustavo disseram que “no geral amamos Budapeste e pretendemos voltar um dia!”.


Quer saber uma curiosidade da “Paris do Leste Europeu” ... fique ligado no próximo post do Bora Viajar Pelo Mundo!!


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